A J. Félix dos Santos
Sempre o futuro, sempre! e o presente
Nunca! Que seja esta hora em que se existe
De incerteza e de dor sempre a mais triste,
E só farte o desejo um bem ausente!
Ai! que importa o futuro, se inclemente
Essa hora, em que a esperança nos consiste,
Chega… é presente… e só à dor assiste?…
Assim, qual é a esperança que nos mente?
Desventura ou delírio?… O que procuro,
Se me foge, é miragem enganosa,
Se me espera, pior, espectro impuro…
Assim a vida passa vagarosa:
O presente, a aspirar sempre ao futuro:
O futuro, uma sombra mentirosa.
Antero de Quental
Dizem – me para esperar, que ainda sou muito novo… Mas “O presente, a aspirar sempre ao futuro”! Eu tenho certezas, sei o que sou, o que sinto!
Sei que a minha Vida vai melhorar quando crescer… Mas agora vivo o presente. Vivo o “agora”!
Não posso deixar os meus sentimentos para o futuro, as minhas preocupações para o futuro.
Não posso porque eu vivo agora!
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